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Diagnóstico de Espalhamento de Thomson do TOKAMAK ISTTOK
Manuel Peres Alonso


Resumo


Esta dissertação reflecte o trabalho realizado no Centro de Fusão Nuclear, no âmbito do projecto Tokamak ISTTOK, que teve como objectivo dotar este conjunto experimental com vários diagnósticos ópticos, quer passivos quer activos, que são essenciais para a sua operação e exploração científica. Estes diagnósticos medem vários parâmetros do plasma e permitem, em certos casos, explicar mecanismos internos que o condicionam. Na primeira parte da dissertação (Capítulo II) consideramos os seguintes diagnósticos passivos: o fotodíodo rápido, o detector Há, a câmara endoscópica e o analisador temporal da radiação das impurezas do plasma.
Na segunda parte (Capítulo III) descrevemos e apresentamos resultados experimentais do diagnóstico óptico activo, denominado Espalhamento de Thomson. Estes resultados levaram ao estabelecimento de uma formula empírica ("scaling law"), extremamente importante para a realização de estudos de física no tokamak ISTTOK, pois permite obter a evolução temporal da temperatura electrónica, durante toda a descarga, apenas a partir do conhecimento da tensão de espira ("loop voltage") e da corrente do plasma, já que a conductividade do plasma é adequadamente descrita pela fórmula de Spitzer.
Finalmente, no capítulo IV, apresentamos as conclusões e uma proposta de um diagnóstico de Espalhamento de Thomson em contínuo. Proposta que não só tem utilidade no tokamak ISTTOK, mas que também pode ser aplicada em máquinas de maior porte como, por exemplo, os tokamaks JET e ITER.
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